Na internet há muita coisa escrita, entre verdades e mentiras.
Para mim o SL Benfica vive num mundo capitalista. Se quer continuar a comprar e investir em equipas, e novos projectos precisa de dinheiro. Se em crise o dinheiro não aparece, tem que adoptar este tipo de estratégias que permite receber dinheiro rapidamente para pagar empréstimos antigos que vão expirar. Quem não conhece a realidade do país e a necessidade de pagar o que deve, então nunca seria capaz de gerir um clube que movimenta milhões.
Uma coisa é falar e escrever em blogues, outra é assinar papeis, tomar decisoes que envolvem não centenas, nao milhares, mas sim milhoes de euros e isso é outro nível, outro stress, etc.
As dívidas que havia há mais de 10 anos, não foram pagas ? os problemas que havia com credores, euro-areas, dividas ao fisco , não foi tudo pago ?
tenho confiança na direcção e na estratégia adoptada.
Restruturação da divida é eufemismo para contrair emprestimo para pagar juros/emprestimos cujos prazos estão a vençer e não há cash-flow para satisfazer esses compromissos, logo são emprestimos sob emprestimos no que se poderá designar por esquema em pirâmide que como a experiência tem demonstrado tem tendência para dar para o torto. O Benfica precisa de estabilizar e sair desta escalada inflacionaria de dívida, no entanto dívida tem correspondente também em investimento e isso é sempre um instrumento de gestão essencial em qualquer actividade económica, e apesar de tudo o Benfica tem feito alguns bons investimentos desportivos com impacto financeiro, sendo o caso mais evidente o Witsel que só num ano valorizou 5X o seu investimento (40M vs 8M). Portanto o Benfica tem de continuar a ser extremamente criterioso na aplicação e selecção dos investimentos ao mesmo tempo que precisa de reanalisar toda a sua estrutura de custos minimizando o impacto na sua actividade, principalmente o futebol, sem isso a dívida e encargos associados irão progressivamente engolir o esforço do clube gerando e agravando a sua solvabilidade e sustentabilidade. A realidade é esta, em época de crise a austeridade chega a todos, mas não poderá nem deverá ser de forma nenhuma uma austeridade qualquer, de cortar a heito, mas antes criteriosa e sirurgica, com impacto real; que neste domínio o (mau) exemplo do consulado Gaspar não faça jurisprudência no Benfica
Na internet há muita coisa escrita, entre verdades e mentiras.
ResponderEliminarPara mim o SL Benfica vive num mundo capitalista. Se quer continuar a comprar e investir em equipas, e novos projectos precisa de dinheiro. Se em crise o dinheiro não aparece, tem que adoptar este tipo de estratégias que permite receber dinheiro rapidamente para pagar empréstimos antigos que vão expirar.
Quem não conhece a realidade do país e a necessidade de pagar o que deve, então nunca seria capaz de gerir um clube que movimenta milhões.
Uma coisa é falar e escrever em blogues, outra é assinar papeis, tomar decisoes que envolvem não centenas, nao milhares, mas sim milhoes de euros e isso é outro nível, outro stress, etc.
As dívidas que havia há mais de 10 anos, não foram pagas ? os problemas que havia com credores, euro-areas, dividas ao fisco , não foi tudo pago ?
tenho confiança na direcção e na estratégia adoptada.
Mas admito que posso estar errado mas deixo so uma pergunta:
ResponderEliminarQuanto é que o Benfica receberia se já tivesse assinado com a sportv ?
R: 111 Milhões! Será que necessitariamos de 80M se tivessemos feito esse acordo ?
Bruno Paiva, sim, tinhamos recebido o dinheiro. Depois processávamos a direcção por gestão danosa.
ResponderEliminarRestruturação da divida é eufemismo para contrair emprestimo para pagar juros/emprestimos cujos prazos estão a vençer e não há cash-flow para satisfazer esses compromissos, logo são emprestimos sob emprestimos no que se poderá designar por esquema em pirâmide que como a experiência tem demonstrado tem tendência para dar para o torto. O Benfica precisa de estabilizar e sair desta escalada inflacionaria de dívida, no entanto dívida tem correspondente também em investimento e isso é sempre um instrumento de gestão essencial em qualquer actividade económica, e apesar de tudo o Benfica tem feito alguns bons investimentos desportivos com impacto financeiro, sendo o caso mais evidente o Witsel que só num ano valorizou 5X o seu investimento (40M vs 8M). Portanto o Benfica tem de continuar a ser extremamente criterioso na aplicação e selecção dos investimentos ao mesmo tempo que precisa de reanalisar toda a sua estrutura de custos minimizando o impacto na sua actividade, principalmente o futebol, sem isso a dívida e encargos associados irão progressivamente engolir o esforço do clube gerando e agravando a sua solvabilidade e sustentabilidade. A realidade é esta, em época de crise a austeridade chega a todos, mas não poderá nem deverá ser de forma nenhuma uma austeridade qualquer, de cortar a heito, mas antes criteriosa e sirurgica, com impacto real; que neste domínio o (mau) exemplo do consulado Gaspar não faça jurisprudência no Benfica
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