sexta-feira, 7 de outubro de 2011

É isto que apoiamos?



Falam sempre que Fernando Gomes está a fazer um bom trabalho na Liga. Mas digam lá, qual é o bom trabalho?




Época passada;
- A foi a pior a nível de espectadores nos estádio dos últimos 4 anos.
- O líder da CD da Liga disse aos árbitros que na época que estava a decorrer os clubes seriam castigados com jogos de interdição no caso de serem arremessadas bolas de golfe para o relvado. O primeiro incidente grave aconteceu no Dragão. Alguém viu algum castigo?


Esta época:
-  2 meses passados do inicio da época e já temos clubes com salários em atraso, outros ainda devem verbas a ex-jogadores. Como é possível que se tenham inscrito: Boavista, Leixões, Belenenses e Leiria?
- Na 3ª jornada o calendário foi incompatível com as datas internacionais. (Quim e Eduardo não puderam jogar na 3ª jornada);
- Cartões vermelhos directos e agressões são sancionadas com um jogo apenas, indo contra todas as recomendações e boas práticas da UEFA;
- Boicote de árbitros a jogos do Sporting, numa atitude corporativista e indiferente à péssima qualidade das arbitragens em questão. Árbitros da 2ª divisão provaram que são capazes de fazer um melhor trabalho que os "heróis" da 1ª Liga.




Recordo o Programa de Fernando Gomes para a Liga de Clubes. Nada executado em 1 ano e meio de mandato:


1.Regular o mercado das apostas desportivas com receitas para os clubes que sustentam a possibilidade dessas apostas existirem;

2. Potenciar as receitas comerciais e televisivas dos clubes, por via directa ou indirecta. Nesta área há muito para desenvolver na promoção do produto futebol;


3. Sem prejuízo de ajustamentos regulamentares no imediato, construir uma matriz de regulamentos novos para vigorarem a partir de 2011/2012;


4. Melhorar o espectáculo de futebol e os estádios para algo mais atractivo, confortável e seguro para as famílias;


5. Nos últimos anos, vários governantes afirmaram que o futebol profissional é um contribuinte líquido, muito vigiado e cumpridor. É tempo de transformar esse reconhecimento, num quadro normativo fiscal uniforme, coerente com o carácter específico do Desporto, reconhecido no Tratado de Lisboa e que nos restitua a competitividade perante os mercados concorrentes;


6. Avançar com uma proposta concreta ao Governo para que se enquadrem normas legais para a viabilização do processo de profissionalização da arbitragem. Sem regulação legal a profissionalização não pode avançar;


7. Promover um novo contrato colectivo de trabalho dos jogadores profissionais de Futebol. Uma oportunidade histórica para que a Liga e os sindicatos representativos dos atletas permitam o acesso à profissão a um maior número de jogadores nacionais;


8. Criar uma central de compras e serviços na Liga, à qual os clubes podem recorrer com ganhos económicos e uma maior facilidade de gestão da sua tesouraria;


9. Rever o modelo competitivo da Liga de Honra no actual quadro de desenvolvimento do futebol profissional. Esta revisão deve resultar da avaliação integrada que vamos desenvolver de imediato e no mesmo princípio de que a pressa não deve fazer-nos saltar etapas essenciais ao sucesso que procuramos;


10. Sediar na Direcção de Competições da Liga um diálogo forte, estruturado e coerente com a Federação Portuguesa de Futebol que vise o objectivo comum da potenciação e do desenvolvimento da modalidade e dos jogadores nacionais;

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