sábado, 15 de outubro de 2011

Outro Silvestre Varela?

"Impedido de jogar até janeiro, Yannick pode rumar ao FC Porto na reabertura de mercado. Sporting não quer o jogador e os dragões estão atentos à evolução da situação do avançado.
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Não acredito nas previsões de Laslo "Je suis trés content" Bologni, este Djalo nunca será um Quaresma, nem sequer um Hugo Viana. Mas tens condições para ser um Silvestre Varela do ano passado. Será que os Lagartos submissos vão ajudar a Estrunfalhada Corrupta novamente? À primeira todos podem cair, à 2ª cai quem quer......

Recordando uma Entrevista do Bologni:
"— O Sporting teve a paciência que reclamava e você pagou com a descoberta de alguns talentos, como Cristiano Ronaldo ou Quaresma.
— Mas eu não os descobri. Eles estavam lá e tinham talento, eu tentei cultivá-lo. Aliás, era essa a política do clube, eles disseram-se que se ia tentar construir algo como base na formação, situação a justificar um pouco de coragem de todos os lados. Mas o Sporting tinha regras definidas e creio que me escolheu para as colocar em prática.
— Já nessa altura podia prever que talentos como Ronaldo, Hugo Viana ou Quaresma, a quem você chamou mustang, iriam chegar tão longe?
— Isso é algo que não se pode prever. Mas senti, em relação a Ronaldo, que se não fosse o Manchester United seria o Chelsea, se não fosse o Real Madrid era certamente o AC Milan. E também senti que ele e Quaresma iriam dar muitas alegrias à Selecção Nacional, ao povo português, porque o talento afirma-se mais tarde ou mais cedo.
— Na fase mais adiantada da sua carreira em Alvalade lançou Yannick Djaló, então com 16 anos. Ele parece despontar de vez agora.
— O que aconteceu com o Yannick foi curioso. Alguém me disse, em determinada fase da temporada, que havia mais um jogador na equipa B que podia interessar-me. Fui ver o jogo e vi aquele miúdo, pequenino mas com imensa qualidade, gostei dos seus movimentos. Depois disse aos responsáveis do clube: é aquele que eu quero.
— Yannick, portanto, não era o seu alvo.
— Não, na altura a indicação era para outro jogador.
— Depois disso surge a famosa história da Coca-Cola. Pagou realmente a aposta por ele ter marcado num jogo treino?
Paguei, claro, uma grade de Cola completa. Recordo-me que se ele perdesse a aposta tinha de pagar-me uma garrafa de champanhe. Mas eu não ia cobrar, como é evidente.
— E assim se ganhou um futuro grande jogador...
— Mas não foi apenas por isso, isso foi uma pequena parte da história. A certa altura Pedro Mil-Homens veio conversar comigo e pediu-me para falar com Yannick, que não ia bem na escola. Conversei com ele de forma clara, pedi-lhe para se aplicar nos estudos e se assim fosse a porta da equipa A estaria aberta. Mas aberta para os dois lados, da B para a A e da A para a B, como eu disse a todos os jogadores. Depois decidi apostar em Yannick. Certo dia testei-o, disse-lhe que talvez tivesse medo de jogar com profissionais e ele respondeu, ainda hoje me recordo: «Não tenho medo de ninguém!» Ele ainda está a crescer, tem um potencial incrível, pode ousar aproximar-se do valor de João Pinto.
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