domingo, 4 de março de 2012

O caminho é retirar poder aos arbitros

"O Internacional Board, que regula as leis do futebol, aprovou hoje testes em dois sistemas de tecnologia de linha de golo antes da votação em julho, de forma a que um destes possa ser já implementado no Mundial de 2014.
Na reunião de hoje, estiveram em análise os resultados de oito sistemas, mas só o "olho de falcão", que recorre a camaras (já utilizado no ténis) e o "goal ref", que utiliza um campo magnético na área da baliza e um chip na bola, receberam votações "muito positivas" e avançam para uma nova fase de testes.
Blatter terminou assim a sua longa oposição à ajuda da alta-tecnologia depois do "golo fantasma" do médio de Inglaterra Frank Lampard, treinado no Chelsea do português Villas Boas, frente à Alemanha no Mundial de 2010" link

Assim que implementarem a 1ª tecnologia, abre-se a caixa de pandora, acabam-se as justificações para não implementar outros meios de assegurar a verdade desportiva, nomeadamente:
  • auxiliares à detecção de foras de jogo em tempo real;
  • a mesma tecnologia usada na linha de golo, pode ser usada nas restantes linhas;
  • Utilização do video para anular penalties mal marcados. O tempo entre a marcação da falta e a execução do penalty é mais que suficiente para analizar o lance no video;
  • Utilização do video para detectar agressões  (para atribuir o posterior cartão vermelho);
  • Utilização do video para detectar simulações (para atribuir o posterior cartão amarelo);


1 comentário:

  1. Concordo. O poder da decisão do árbitro sem justificação é demasiado. Ninguém sabe o que lhe acontece depois, ninguém sabe as suas avaliações. Por isso, só mesmo retirando-lhes poder, mas não chega, porque em "jogo jogado" continuam a ter muito poder para decidirem como querem, naquilo a que eles justificam como "fracções de segundo".
    As "fracções de segundo" justificam tudo.

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